duplicação

Após 9 meses, obras são retomadas na Faixa Velha

Joyce Noronha


Foto: Charles Guerra (Diário)
Neste recomeço, trabalhos estarão concentrados no aterro das cabeceiras do viaduto da Avenida Osvaldo Cruz, onde há desvio

Depois de nove meses parada, a obra de duplicação da ERS-509, a Faixa Velha, foi retomada esta semana. No momento, os serviços estão concentrados no viaduto com a Avenida Osvaldo Cruz e a Rua Antônio Botega.

O engenheiro Mauro Della Pasqua, proprietário da empresa responsável pelo serviço, a Construtora Della Pasqua, explica que no viaduto é preciso terminar as contenções laterais, fazer o reforço do subleito (solo) e preparar a base do chão para colocar o asfalto. Também serão instaladas as divisórias de pista.

De acordo com Della Pasqua, embaixo da estrutura será construída uma rotatória para facilitar o acesso de motoristas da Avenida Osvaldo Cruz e da Rua Antônio Betega à ERS-509, e para auxiliar na saída da Faixa Velha para essas vias. O engenheiro diz que o serviço também inclui a pintura das quatro pistas e de toda a sinalização de trânsito da rodovia.

Obras no Caixeiral ainda dependem de aprovação do Iplan

A obra só foi retomada porque o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) fez o repasse da verba que estava em atraso. O serviço está com 80% da obra finalizada e é inicialmente orçado em R$ 40 milhões. O restante da verba foi liberado após o Daer fazer um empréstimo de R$ 38,7 milhões com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Della Pasqua acredita que com a intervenção do BNDES não terá mais atrasos nos repasses e que o serviço possa ser finalizado sem pausas.

A expectativa é que o viaduto seja terminado entre 90 e 120 dias. Segundo Mauro, a situação climática precisa colaborar para o andamento da obra, já que é preciso que o solo esteja seco para todo o trabalho no viaduto. Já para o diretor-geral do Daer, Rogério Uberti, a expectativa é concluir a obra em três meses.

JUSTIÇA
O projeto do viaduto prevê alças de retorno na rotatória que passariam por áreas ocupadas. Segundo o proprietário da construtora, o caso está na Justiça, e ainda não há informações se as desapropriações ocorrerão a tempo da conclusão das obras.

- Apenas estamos aguardando, e não sei como ficará isso - afirma Della Pasqua.

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